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Recentemente acompanhamos um movimento na mídia especializada em cima da inauguração do novo CT do Red Bull Bragantino, batizado de Centro de Performance & Desenvolvimento. Se não bastassem os impressionantes números do projeto, que ocupa um terreno plano de 157mil m², superior aos CTs de times como Palmeiras e São Paulo, e alto padrão e tecnologia aplicada nas instalações, este complexo mostra ainda o plano por trás do negócio de futebol da Red Bull.

O Clube de Bragança Paulista segue o caminho de seus irmãos gringos, RB Leipzig e New York Red Bulls, de fortalecer seu elenco através da base, visando a formação de atletas com seu próprio estilo de jogo: jovem, rápido e agressivo no sentido de sempre atacar a bola.
O novo Centro de Performance & Desenvolvimento vai abrigar todas as categorias masculinas, o que oferece maiores possibilidades e agilidade nas interações entre atletas da base e do profissional, além de sediar os jogos do feminino.

Além de valorizar seus próprios ativos, o Red Bull Bragantino pode se espelhar em algumas equipes do futebol europeu como Benfica e Ajax que têm suas categorias de base avaliadas em R$3,7 bilhões e R$3 bilhões, respectivamente, e possuem quase 220 jogadores formados em seus sistemas. No Brasil, o Santos e o Fluminense são bons exemplos de como aproveitar bem os jogadores mais novos.

A exportação de talentos sempre foi uma das principais fontes de receita dos clubes brasileiros. Fontes mostram que o Flamengo faturou com seus jogadores em torno de R$1,2 bilhões nos últimos 10 anos, com transferências de 27 garotos do Ninho, entre 15 e 21 anos, com no mínimo três temporadas no time.

Se depender do conceito adotado pelo Red Bull Bragantino e pela infraestrutura oferecida na formação de seus atletas, podemos apostar que o futuro do Massa Bruta, a força do interior, será bastante promissor.

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